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FALTA DE RABECÃO VIRA PAUTA NA CÂMARA

Problema foi questionado por vereador Jari de Oliveira, por situação vivida pelos familiares de moradores da cidade, falecidos nas últimas 48 horas A falta de um ARC (Auto de Remoção de Cadáver), popularmente conhecido como rabecão, foi um dos assuntos debatidos no plenário da Câmara de Vereadores de Volta Redonda, na noite de terça-feira (07/08), e passou a constar na lista de solicitação dos parlamentares junto ao governo do estado. O problema foi questionado inicialmente pelo vereador Jari Simão de Oliveira Junior (PSB), em razão da situação vivida pelos familiares de moradores da cidade, falecidos nas últimas 48 horas, e que foram obrigados a aguardar, por quase 5 horas, uma remoção de cadáver na cidade de Resende. "Não posso deixar de lamentar este fato que ocorreu hoje (ontem), em Volta Redonda. Tivemos dois homicídios pela manhã, na cidade, sendo um no bairro Eucaliptal e outro no bairro Retiro, na Praça Tiradentes. O estado do Rio de Janeiro está falido e sucateado, onde o governo não dá oportunidade de o Corpo de Bombeiros da nossa região, onde há um único rabecão, para que seja responsável por 27 municípios da região", reclamou o parlamentar, acrescentando que vai protocolar um requerimento questionando o governo do estado sobre "o porquê de existir apenas um único rabecão para a execução o serviço de remoção em toda a região?". Quem fez coro com Jari Simão foi o vereador e primeiro-secretario da Mesa Diretora, Nilton Alves de Faria, o Neném (PSB). "Eu estarei assinando este requerimento de vossa excelência, tão logo seja apresentado, caso me permita. Esse problema é antigo e não temos apoio de nenhum deputado estadual que tenha atuado nessa demanda tão importante para nossa população", afirmou Neném. Outro a lamentar o ocorrido e o sofrimento das famílias foi o vereador e pré-candidato a deputado estadual Sidney Teixeira, o Dinho (Patriota). De acordo com ele, o estado do Rio contava com um rabecão para cada um dos municípios. "É realmente lamentável e faço minhas as palavras do vereador Jari. Se não me engano, o município de Barra do Piraí recebeu um rabecão no ano de 2015, e ele ficava baseado no 22º GBM (Grupamento de Bombeiros Militar), aqui no Aterrado, em Volta Redonda. Este veículo passou a atender as demandas de Barra do Piraí, Mendes, Vassouras, Valença, Rio das Flores, Miguel Pereira e Paraty do Alferes", esclareceu Dinho. No entanto, o parlamentar do Patriota revelou que houve necessidade de utilizar o serviço, e resolveu solicitar auxílio do comando do Grupamento de Bombeiros Militar de Volta Redonda. "O Tenente-coronel-BM, Leonardo Loyola, me disse que gostaria de ajudar, mas teríamos que aguardar, pois o rabecão estaria seguindo para atender na remoção de dois corpos em Resende, e depois outro na cidade de Piraí. Somente após estes deslocamentos, é que poderiam atender nossa demanda, naquele momento", relatou o parlamentar, acrescentando que essa demora nas perícias e a falta do veículo para remoção não podem ser contabilizada pela população aos profissionais das polícias Civil e Militar, em como aos bombeiros militares. "Atribuímos isso ao desgoverno da atual gestão do Estado do Rio, que não tem compromisso para com os profissionais envolvidos e nem para com a população", concluiu Dinho.

FALTA DE RABECÃO VIRA PAUTA NA CÂMARA

Problema foi questionado por vereador Jari de Oliveira, por situação vivida pelos familiares de moradores da cidade, falecidos nas...

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