Desenvolvimento é a marca da Vila Americana

Oferta de serviços públicos, Fórum, Ministério Público, Campus da UFF-RJ, comércio atuante e qualidade de vida garantem a excelência do bairro Pela estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 2010, o bairro Vila Americana, em Volta Redonda, tem 4.341 moradores. Localizado na Zona Leste do município, está bem próximo do bairro Aterrado, sede da prefeitura municipal de Volta Redonda e da Câmara Municipal onde são tomadas as decisões políticas da cidade. Apesar de ser um bairro residencial ele tem um comércio ativo com supermercados, farmácias, padarias, açougues, restaurantes, bares, salões de beleza e serviços públicos de Saúde, Educação e Lazer disponibilizados pela prefeitura. No lazer, o destaque vai para o campo do Flamenguinho, onde são realizados diversos jogos. Fotos: SECOM-PMVR (Evandro Freitas) Mas quem mora no bairro, vive uma situação inédita. As ruas representam uma aula de geografia. Suas vias são identificadas por nomes de países da América latina, como Rua Argentina – principal centro comercial, Rua Cuba, Rua México, Rua Canadá, Rua Alaska, Rua Paraguai, Rua Honduras, Rua Costa Rica, Rua Venezuela, Rua Uruguay, Rua Guatemala. Os moradores também convivem com nomes de pessoas mais próximas como Rua Dr. Guanayr Horst, Rua Desembargador Ellis Hermydio Figueira. Esta última via pública, bem na entrada do bairro, abriga o Fórum Estadual (Fórum Desembargador Abeylard Pereira Gomes), o campus da Universidade Federal Fluminense e a sede do Ministério Público. O comerciante Ailton Gonçalves Rocha, 63 anos, chegou a cidade em 1977. “Eu vim do distrito de Sapucaia há mais de 40 anos. O bairro Vila Americana é muito tranquilo e excelente para morar e trabalhar. Aqui tem creche, tem o colégio J.B Athayde com ensino médio, a Escola John Kennedy onde estudam crianças daqui e de fora do bairro com um nível alto de ensino. Tem também um excelente Posto de Saúde, onde, sempre que precisei fui muito bem atendido”, disse. Ele acrescenta que o bairro nasceu na década de 40 com a vinda de um grupo de engenheiros americanos que acompanharam a construção da Companhia Siderúrgica Nacional, que montaram um acampamento na localidade e resolveram dar nomes de países para essas ruas. O município ainda era o oitavo distrito de Barra Mansa. Outra moradora, a contabilista Sandra Maria dos Reis, disse que está no endereço há 21 anos atendendo a sua clientela e elogia os serviços. “O Cras, Centro de Referência e Assistência Social, tem muitas atividades, até coloquei o meu filho no projeto Guarda Mirim. Eu gosto do bairro e tem serviços importantes funcionando.”, disse. A estudante Áquila Fernandes, 16 anos, destaca a tranquilidade que existe no bairro. “Eu gosto de ficar em casa estudando e quando quero sair, basta pegar o ônibus para ir ao centro. O transporte é fácil e acessível”, afirma. Manuel Salles, 73 anos, fala da valorização dos imóveis na Vila Americana devido a qualidade de vida no bairro. “Eu já morei no Rio de Janeiro, em Caxias e Niterói, e estou aqui há 35 anos. Quem quiser comprar uma casa ou apartamento, tem que chegar com R$ 150 mil a R$ 800 mil. Na Vila Americana você pode mandar uma criança na padaria a noite, não tem perigo. Não tem assalto. Pode dormir com a janela da casa aberta. Em outro lugar você jamais vai ter essa tranquilidade que nós temos no bairro”, enfatizou.