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SINDICATO DOS METALÚRGICOS QUER RETORNO DO TURNO DE 6 HORAS NA CSN E NA ACELORMITTAL

Foto: Gazeta dos Bairros

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos do Sul Fluminense promoveu nesta quinta-feira (28/09) uma entrevista coletiva para confirmar que começou a se movimentar junto aos trabalhadores metalúrgicos da região para definir o retorno do turno de 6 horas na Usina Presidente Vargas (UPV-CSN) e na AcelorMittal. O comunicado foi feito na sede da entidade, em Volta Redonda, pelo presidente Edimar Miguel Leite, que estava acompanhado de outros diretores.

O principal objetivo, segundo Edimar Miguel, será demonstrar para os trabalhadores que precisam estar unidos e dispostos a defender o interesse de todo o coletivo, ou seja, da 'Família Metalúrgica'. "Não adianta ficarmos defendendo apenas objetivos e desejos individuais, pois esse será o caminho mais curto para perdermos o pouco que temos conquistado. Num longo prazo, temos que ter em mente que estaremos garantindo nossos salários, aposentadorias, direitos trabalhistas e qualidade de vida para todos, metalúrgicos, familiares, amigos e vizinho", afirmou o dirigente sindical.

Conforme esclareceu Edimar, o acordo coletivo que implantou o turno de 8 horas foi firmado com a direção da CSN, em 2021, pela diretoria anterior, e se expira no dia 30 de novembro deste ano. Já o acordo com a AcelorMittal terá fim agora, em 30 de outubro. "Nossa ideia será deixar que a CSN faça o chamamento ao sindicato para buscar a renovação do acordo. Entretanto, nossa proposta será a de que o turno de 6 horas seja retomado, sem redução salarial", explicou, acrescentando que se a empresa não fizer este chamamento, o fim do turno de 8 horas, conforme determina a legislação trabalhista, será automático.

Edimar disse que vai realizar uma pesquisa junto aos trabalhadores metalúrgicos, e esclarecendo sobre o que poderão ganhar caso optem pela redução de duas horas diárias na jornada de trabalho na UPV-CSN, sem redução salarial. "Eles poderão ter mais tempo para a família, para o lazer, e ainda garantir uma aposentadoria mais digna", pontuou. A pesquisa deverá ser iniciada em até duas semanas, na AcelorMitttal, e em 30 dias na UPV-CSN.

A reportagem da Gazeta dos Bairros solicitou um posicionamento da direção da CSN sobre o interesse do sindicato, em relação à volta do turno de 6 horas, mas não obteve retorno. Caso seja do interesse da empresa, o espaço permanece aberto e disponível para que se pronunciem.

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