EQUÍVOCOS ADMINISTRATIVOS FORAM DETERMINANTES PARA RECUSA DE CONTAS DE SAMUCA PELA CÂMARA
Foto: Reprodução/Rede Social

Os 14 vereadores, de um total de 19 presentes à sessão ordinária da Câmara Municipal de Volta Redonda, na segunda-feira (05/09, rejeitaram as contas do exercício do ano de 2020 do ex-prefeito e candidato a deputado federal, Elderson Ferreira da Silva, o Samuca (União Brasil). A decisão pela rejeição acompanhou orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), apresentado pelo conselheiro relator Rodrigo Mello do Nascimento, que já havia orientado pela rejeição das contas dos exercícios dos anos de 2018 e 2019, por irregularidades, impropriedades, determinações e recomendação.
Votaram pela aprovação das contas do ex-prefeito os vereadores Fábio da Silva de Carvalho, o Buchecha (PSC), Francisco Novaes Filho (Progressitas), Hálisson Vitorino (Progressitas), José Alberto Albertassi, o Betinho (União Brasil), e Paulo Conrado (Democracia Cristã).
Os problemas das contas do ex-prefeito começaram quando o mesmo decidiu optar por contratos com Organizações Sociais (OS) para que administrassem os hospitais São João Batista e Munir Rafful (Retiro), além de manobras financeiras com aberturas de créditos especiais, bem como não aplicação de percentuais das verbas obrigatórias nas áreas de Saúde e Educação. Os problemas eram tamanhos, que a Comissão de Finanças do Legislativo, composta pelos vereadores Edson Quinto (PL) e Luciano de Souza Portes, o Mineirinho (PSD), decidiu por maioria acompanhar a orientação do TCE-RJ e também definiu por rejeitar as contas.
De acordo com o presidente da Câmara, Sidney Teixeira, o Dinho (Patriota), afirmou que o processo teve amplo direito de defesa pelo ex-prefeito, num total de 30 dias, e seguiu todos os trâmites previstos para o caso, e determinados pelo Regimento Interno do Legislativo. "Com isto posto, aqueles parlamentares que concordam com os pareceres da Comissão de Finanças e do TCE-RJ pela rejeição das contas, votam sim. Os que decidirem pela rejeição dos pareceres e, consequentemente, com a aprovação das contas do ex-prefeito, votam pelo não", antecipou Dinho.
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